terça-feira, 3 de outubro de 2017

A DITADURA DA FELICIDADE A QUALQUER CUSTO




A revista Isto é, publicou esta excelente entrevista de Camilo Vannuchi.


O entrevistado é Roberto Shinyashikimédico psiquiatracom Pós-Graduação em administração de empresas pela USP, consultor organizacional e conferencista de renome nacional e internacional


Veja uma das perguntas, e medite

ISTO É: Muitas pessoas têm buscado sonhos que não são seus?
Shinyashiki: A sociedade quer definir o que é certo. São quatro loucuras da sociedade: 

A primeira éinstituir que todos têm de ter sucesso, como se ele não tivesse significados individuais. 





A segunda loucura éVocê tem de estar feliz todos os dias. 


A terceira éVocê tem que comprar tudo o que puder. O resultado é esse consumismo absurdo. 


Por fim, a quarta loucuraVocê tem de fazer as coisas do jeito certo. 


Jeito certo não existe. Não há um caminho único para se fazer as coisas. As metas são interessantes para o sucesso, mas não para a felicidade. 

Felicidade não é uma meta, mas um estado de espírito. Tem gente que diz que não será feliz enquanto não casar, enquanto outros se dizem infelizes justamente por causa do casamento. 
Você pode ser feliz tomando sorvete, ficando em casa com a família ou amigos verdadeiros, levando os filhos para brincar ou indo à praia ou ao cinema. 


Quando era recém-formado em São Paulo, trabalhei em um hospital de pacientes terminais. Todos os dias morriam nove ou dez pacientes. Eu sempre procurei conversar com eles na hora da morte. Alguns deles diziam: "Doutor, não me deixe morrerEu me sacrifiquei a vida inteira, agora eu quero aproveitá-la e ser feliz".

Eu sentia uma dor enorme por não poder fazer nada. Ali eu aprendi que a felicidade é feita de coisas pequenas. Ninguém na hora da morte diz se arrepender por não ter aplicado o dinheiro em imóveis ou ações, ou por não ter comprado isto ou aquilo, mas sim de ter esperado muito tempo ou perdido várias oportunidades para aproveitar a vida.

Deus nos criou para vivermos a vida em toda a sua plenitude, para sermos felizes, sermos livres...não se deixe escravizar...não seja escravo da ganância... do egoísmo... da amargura... do ressentimento...da falta de tempo...Tenha tempo para Deus, para sua família, para você mesmo!

Seja livre para amar...para perdoar...para sonhar...para viver !"Não espere a hora da sua morte para lembrar-se de que é preciso aproveitar a vida e ser feliz!" 
Uma ótima reflexão para a vida toda!




Leia mais:  FAÇA A SUA VIDA VALER A PENA.

FAÇA SUA VIDA VALER A PENA



"FAÇA DA SUA VIDA, O QUE A PRIMAVERA FAZ COM AS FLORES" Pablo Neruda


A vida é curta, o tempo passa, envelhecemos, enfim, fisicamente somos mortais. Por isso, aproveite o presente, enquanto ainda há saúde e vitalidade, para fazer com que sua vida e a daquelas a quem você gosta ou ama, sejam mais felizes e agradáveis.
Embora seja algo subjetivo, particular de cada pessoa, há vários itens ou fatores que podem determinar o grau de felicidade ou qualidade de vida de alguém.
O relacionamento amoroso, é um dos itens que auxiliam na avaliação da qualidade de vida de uma pessoa, sobretudo se estiver inserido num relacionamento com envolvimento emocional saudável, que permita a satisfação íntima num nível mais profundo da vida à dois. Isso significa dizer, que  a banalização do sexo como vemos nos dias atuais, ou uma vida sexual promíscua, não podem ser consideradas como algo saudável que melhore a qualidade de vida. 
É bom salientar que ter uma vida a dois, necessariamente não é condição essencial para a felicidade. Há pessoas que optam pela vida de solteiro, ou em não assumir nenhum relacionamento amoroso, e dizem se sentirem muito bem assim.



Quem que na vida nunca teve seus "altos e baixos"?

No mundo, a felicidade não é plena. Ninguém é feliz o tempo todo, mas não precisamos envelhecer ou estar a beira da morte para se dar conta do que perdemos ou do que poderíamos ter feito para sermos um pouco mais felizes.
O fato é que o mundo está cheio de pessoas ou idosos, frustrados ou arrependidos pelo que deixaram de fazer ou curtir, enquanto podiam.

Em artigo publicado pela Hype Science, foram listados cinco arrependimentos mais comuns no leito de morte, segundo um enfermeiro que trabalha com pacientes terminais:

1 – “Eu gostaria de ter tido a coragem de viver uma vida fiel a mim mesmo, e não a vida que os outros esperavam de mim”

Esse foi o arrependimento mais comum de todos. Quando as pessoas percebem que sua vida está terminando, é fácil ver como muitos sonhos não foram realizados. A maioria das pessoas não tinha honrado nem metade dos seus sonhos, e teve que morrer sabendo que isso é culpa das próprias escolhas que fizeram, ou não fizeram. É muito importante tentar honrar pelo menos alguns de seus sonhos ao longo da vida. A partir do momento que você perde a saúde, tudo fica mais difícil.
É muito bom contribuir para a felicidade de quem amamos, porém, não podemos deixar de investir na nossa própria felicidade. Isso não é egoísmo, é amor próprio.

2 – “Eu gostaria de não ter trabalhado tanto”

Todos os pacientes lamentam disso. Quem trabalha muito, vê pouco os filhos e perde o companheirismo do parceiro. É um arrependimento profundo passar tanto tempo da sua vida na esteira de uma existência profissional. Ao simplificar seu estilo de vida e fazer escolhas conscientes ao longo do caminho, é possível não ter esse arrependimento. E criando mais espaço em sua vida, você se torna mais feliz e mais aberto a novas oportunidades.

3 – “Eu gostaria de ter tido coragem de expressar meus sentimentos”

Muitas pessoas suprimiram seus sentimentos a fim de manter a paz com os outros. Como resultado, estabeleceram uma existência medíocre e nunca se tornaram quem poderiam ser. Muita amargura e ressentimento é o resultado, podendo inclusive desenvolver doenças relacionadas a esse estado emocional.
Nós não podemos controlar as reações dos outros. As pessoas podem, inicialmente, reagir quando você fala honestamente, mas no final, a relação só melhora e se torna mais saudável com sinceridade. Não segure suas opiniões ou sentimentos.  Não diga "sim", quando queria dizer "não".  Se por acaso alguém não gostar de você como você é, você tem a chance de se libertar de algo que não lhe faz bem.

4 – “Eu gostaria de ter mantido contato com meus amigos”

Muitas vezes as pessoas não percebem verdadeiramente os benefícios de velhos amigos até à semana de sua morte. Muitos se tornam tão ocupados em suas próprias vidas que deixam amizades de ouro deslizarem de vista ao longo dos anos. Depois, lamentam profundamente não ter dado a essas amizades o tempo e o esforço que elas mereciam. Todo mundo sente falta de seus amigos quando está morrendo. Não é dinheiro ou status que mantém a verdadeira importância da vida para quem chegou ao fim. Naquele momento, o que você quer mesmo é fazer coisas em benefício daqueles que você ama. No final, tudo se resume a amor e relacionamentos.

5 – “Eu queria ter me permitido ser feliz”

Surpreendentemente comum, muitas pessoas no leito de morte não perceberam, até ao final de suas vidas, que a felicidade é uma escolha. Elas haviam ficado presas em velhos padrões e hábitos: o “conforto” da familiaridade. O medo da mudança fez com que elas fingissem para todos e para si mesmas que estavam satisfeitas quando, lá no fundo, queriam mesmo é rir verdadeiramente. Quando você está em seu leito de morte, você esquece o que os outros pensam de você, e é capaz de deixar para lá e sorrir com sinceridade. Seria bom poder fazer isso bem antes do momento final, não?

Leia mais: A DITADURA DA FELICIDADE A QUALQUER CUSTO

 
Luiz Lira
Atuo na área de Recursos Humanos.
Nas horas vagas, gosto de ler, refletir e opinar sobre comportamento, relacionamentos e dilemas do cotidiano. 
Gosto de compartilhar temas que estimulem a reflexão.

ATEU, DEÍSTA E O RELIGIOSO




Quando paramos para refletir acerca dos mistérios da vida e da criação, por vezes ficamos em dúvida e um tanto confusos. A ciência não disse ainda a palavra final. De tempos em tempos surgem novas teorias que logo em seguida são questionadas ou derrubadas por novas teorias, e assim sucessivamente. 


Harmonia do universo


Diante de tantas dúvidas,  fica difícil imaginarmos a harmonia do universo ou a beleza da natureza como fruto do acaso.
Se ocorresse uma pequena oscilação no eixo do planeta terra, já seria o suficiente para inundar continentes e acabar com a vida humana na terra. Se a temperatura do sol aumentasse ou se houvesse qualquer oscilação em sua órbita, também seria o caos, enfim, fica difícil imaginarmos que o acaso tenha criado um universo tão harmônico e perfeito com precisão matemática, como são as 24 horas do dia, as estações do ano etc...


Beleza da natureza

Por isso, não sou ateu e creio que ninguém é 100% ateísta. 
De alguma forma, o ser humano possui a tendência de acreditar em algo, não necessariamente num Deus como os fanáticos religiosos apresentam, mas num ser inteligente cheio de amor e sabedoria, um E.T. mais evoluído que os terráqueos, ou algo parecido. 

Se realmente não acreditassem em nada, o número de suicídios no mundo seria muito maior quando as pessoas se vissem diante de grandes problemas, como uma doença incurável, depressão, tédio, falta de sentido ou prazer na vida, dentre outros problemas que por vezes parecem não ter solução, afinal, deixariam de sofrer, pois tudo se acabaria no nada.

O fato é que para  muitas pessoas é desesperador imaginar que tudo se acaba no "nada". É comum levantarem os seguintes questionamentos


- Se tudo se acaba, se a vida não continua em outro plano de vida, se tudo o que aprendi e todo o conhecimento que continuo adquirindo se perderá com a morte, então por que eu vou ficar me esfolando para estudar e me aperfeiçoar por vários anos?

- Por que eu vou batalhar para ter uma profissão e ralar ano à ano, se eu vou morrer e usufruir poucos anos de vida nesse planeta? 
- Após a morte, não reencontrarei ou perderei para sempre as pessoas a  quem amo? 
- Se é assim, que sentido tem a vida?

Some-se a esses, e diversos outros questionamentos, a certeza de que a vida não é composta somente de alegrias e prazeres, ninguém é 100% feliz. Aborrecimentos, problemas e sofrimentos ocasionais ao longo da vida são inerentes ao ser humano. 


Por isso, as pessoas sentem a necessidade, as vezes inconsciente, de se apoiarem numa "muleta psicológica" para se sentirem motivadas e terem ânimo para seguirem em frente. Para muitas pessoas, essa "muleta psicológica" seria acreditar em algo, muitas delas encontram esse algo na religião.

O problema é que alguns dirigentes dessas religiões faltam com a verdade, seja por falta de conhecimento ou por interesses escusos.
Como falta lucidez e discernimento a muitos desses fiéis, ou por estarem emocionalmente fragilizados, eles acabam se tornando vítimas de todo esse sistema que os tornam submissos.

Não podemos mudar radicalmente nosso modo de agir por causa de fanáticos religiosos, e por causa deles sair por aí tentando mudar as consciências alheias a ferro e fogo, porque cada um muda a seu tempo de acordo com o grau de seu entendimento. Não se impõe conhecimento, trata-se de uma questão de maturidade, evolução, e de querer conhecer a verdade sem fantasias e ilusões. Quando tentamos "forçar a barra" estamos sendo tão fanáticos quanto aqueles religiosos.
Lembrem-se, mais cedo ou mais tarde, a verdade sempre prevalecerá. No passado, quem achava que a terra era redonda era tido como louco. 

Ateísmo e religiosidade - O perigo do fanatismo.


O fato é que todo fanatismo é perigoso. " Nos últimos séculos, milhões de cristãos foram perseguidos ou dizimados por outros grupos religiosos ou ditadores, (......) Todos os estados ateus antirreligiosos Comunistas, como a União Soviética e República Popular da China, perseguiram o cristianismo e todas as demais religiões"  (ver: ateísmo marxista-leninista).

Todo ensinamento deve estar respaldado pela lógica e passar pelo crivo da razão. 

William Shakespeare já dizia " Existem mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia."


Algumas definições:
Ateu: Não crê em Deus ou em qualquer ser superior
Deísta: Aquele que crê em Deus sem aceitar religião nem culto.
Religioso: Aquele que crê em Deus e pertence a uma corrente religiosa. Alguns deles, dependendo do segmento religioso que professam, se tornam fanáticos intolerantes e não aceitam as práticas religiosas de outras correntes. Acham que seu caminho é único, verdadeiro e inquestionável.



Luiz Lira
Atuo na área de Recursos Humanos.
Nas hora vagas, gosto de ler, refletir e opinar sobre comportamento, relacionamentos e dilemas do cotidiano. 
Gosto de compartilhar temas que estimulem a reflexão.

PAIXÃO E DESEJO

Chamem de tesão, puro sexo, sacanagem, amor, paixão,  tudo isso junto, ou sei lá, é de tudo um pouco. Não importa o que seja, só sei...